These days are a mess and there's nothing you can do about it

"[she] had a dream once, where I hit the dog with a car. She was mad at me all day. And I never hit the dog. We don't even have a dog!"

in Mad Men




Yap. Life's a bitch and then you die. 

Dia-a-dia 2

Gosto de, quando me estou a apresentar a alguém, dizer o meu nome e depois acrescentar: "o maior, para os amigos. O mesmo-muito-grande, para as amigas."


Ahahah, Karma. Ahahah!

Dia-a-dia 1

Hoje ia a passar na rua e vi um rapaz a declarar-se a uma rapariga. 

Hoje ia a passar na rua e vi um rapaz a levar um valente "não".




Ahahah, Karma. Ahahah...

Manifesto anti-melgas

A pedido de várias famílias - pelo menos de uma, e com consentimento de outra -, aqui estou eu para deixar algumas reivindicações sobre o que de mal vai por este mundo. E não vão ser poucas. É que por vezes o mundo em que vivemos consegue ser tão estúpido e ter tantas injustiças que estas não podem passar incólumes sem que ninguém disserte sobre as mesmas na tentativa de arranjar um responsável. E nada melhor para começar do que as melgas.

Ora aqui está uma daquelas coisas que é completamente impossível alguém gostar um bocadinho que seja. Nunca ouvi nenhuma história de uma melga que tivesse feito bem a alguém e vocês certamente que também não. Se formos a ver bem, os mosquitos - não é que seja interessante ou que elas mereçam a mínima atenção, mas ficam a saber que apenas se chama “melga” às fêmeas dos mosquitos –, tal como os brócolos, não servem para absoluta e literalmente nada a não ser serem odiados por tudo e todos! Qual é a sua função num ecossistema? Nenhuma! Não existe nenhum animal que SÓ se alimente destes seres! E será que não há algum animal que dependa directa ou indirectamente das melgas e que necessite de estabelecer uma qualquer relação de simbiose com este? Não! Há alguma coisa, nem que seja a mais imóvel e inanimada das pedras, que usufrua de alguma forma das melgas ou mosquitos? Não!!!

Nesse caso, as melgas podiam e deviam dedicar-se única e exclusivamente à simples mas meritória tarefa que muitos seres que por aí andam se limitam a cumprir: existir. Mas não! As melgas não descansam enquanto não lhes acertarmos cm um chinelo ou almofada e lhes concedermos a tão desejada passagem para o inferno! Sim, porque só pode ser isso que elas querem quando, por volta das 4 da manhã, normalmente nas noites em que nos temos de levantar cedo na manhã seguinte, nos zumbem aos ouvidos de uma forma deveras irritante – tão irritante que muitos de nós já deram consigo ao auto-esbofetear-se quando o zumbido para de repente e não queremos, a todo o custo, voltar a ouvi-lo. E quando não conseguimos – o que acontece frequentemente-, acendemos a luz, cheios de sono e com a cara um bocado a doer, e... ela foi-se! Podemos estar ali vários minutos sentados na cama à espera dela ou então andar pelo quarto a olhar para o tecto com uma almofada na mão até a conseguirmos, vá lá, matar. No entanto, por vezes ainda acontece que nos voltamos a deitar sem ter a certeza que a mandamos desta para melhor, uma vez que não encontrámos o cadáver.
Mas nem todos odeiam as melgas de igual forma. Isto porque as melgas ainda têm a lata de escolher as pessoas pelas quais querem ser mais odiadas. Falo por exemplo de mim. Não sei o que é que o meu sangue tem de especial – deve ser uma espécie de vinho do Porto versão melga -, o que é certo é que por mais pessoas com quem eu esteja, normalmente sou sempre o primeiro a ser picado e aquele que no fim tem comichão em mais sítios. Estamos em Dezembro e eu no outro dia fui atacado em vários sítios!!! Devo ter sido algum assassino em série na encarnação anterior para estar a sofrer tamanho castigo...

E o repúdio por estes bichos não acaba aqui! Vejam só que nem o nome científico do bicho eu aqui posso pôr! Existem 2700 espécies de mosquitos (ordem Diptera, subordem Nematocera) eu sei lá qual é que desta vez me injuriou! E pensar que aquela pessoa a quem chamamos Deus e que trouxe um filho à Terra para espalhar a Paz e o Amor entre os Homens é, afinal de contas, a mesma que disse “Produza a terra seres vivos segundo a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selvagens segundo a sua espécie” (Gen. 1, 24), entre os quais AS MELGAS! Obrigado, não é a Ele que lhe picam!!! Caros religiosos e religiosas: pensem duas vezes em quem é que andam a venerar e se vale mesmo a pena acordar cedo ao Domingo para ir à missa... É por estas e por outras que sou ateu.

Mas porque continuo eu a falar de melgas?! Elas não merecem uma bocadinho da nossa atenção nem que seja em forma de manifesto! Odeio melgas acima do que tudo! Morram as melgas, morram! Pim!

Volto em breve... Saudações.

Aqui vou ser feliz...sem crocs

Agora sim, o Inverno já se faz notar e aqueles que se sentiram ofendidos com os meus comentários ao uso de cachecóis podem vir até mim e exigir um pedido de desculpas. E sim, para quem pensa assim, desculpem, desculpem não ter feito um texto bom ao ponto de vos mostrar o quão realmente estúpidos são os cachecóis. Then again, eu não mereço metade do ar que respiro. Prosseguindo…
Trago vos uma notícia em primeira-mão, uma conclusão à qual ainda ninguém chegou e que só poderia nascer da minha mente conturbada. Trata-se do melhor benefício do Inverno. Não são as castanhas, não (e para aqueles portugueses que acham que o aquecimento global acaba no Inverno…errr….também não é disso que vou falar…e não, não acaba. Vão à escola por amor da santa.). Vou vos dar um tempo para se prepararem...


ACABARAM – SE AS CROCS!!!

Sim, NÃO SE AVISTA NEM UM PAR DE CROCS EM TODA A LISBOA!!!

Não me sentia tão feliz e aliviado desde que descobri que o bug do milénio não tinha acontecido (estava mesmo aterrorizado, desde então prometi a mim mesmo que vou trabalhar até ao resto da minha vida para que nunca os meus filhos sofram com um boato assim).
Agora sim posso morrer feliz. Pelo menos mais feliz do que estava há uns meses quando AQUELA MERDA DAQUELE CALÇADO ENTROU DE ROMPANTE NA MINHA VIDA SEM PEDIR AUTORIZAÇÃO LEVANDO CONSIGO A ÚLTIMA BRISA QUE REFRESCAVA O JARDIM INÓSPITO QUE É O MEU CORAÇÃO) …Eu estou bem…obrigado…
Mas quão fantástico é isto? E, acima de tudo, quão fantástico é usar a palavra “quão” a 4 frases de distância da palavra merda?
Têm noção do que isto significa? Significa que posso voltar a ir ao Colombo sem ter receio de encontrar mais do que 5 pessoas com crocs de cores que eu nem sabia que eram permitidas por lei usar em sapatos. Significa que desapareceram variados feitios daqueles sapatos de plástico de tudo o que é loja. Acima de tudo, significa que qualquer um de nós, independentemente da raça ou feitio, pode andar na rua sabendo que o mundo é um mundo melhor, um mundo sem crocs!
Eu estou tão feliz…eu sei que já usei uma piada-que-não-deve-ter-tido-piada-nenhuma-mas-eu-não-me-importo sobre eu estar muito feliz, mas vou ter que usar outra, estou assiiiiiim tão feliz: Eu já não me sentia tão feliz desde que descobri que dava para ver sites pornográficos na Internet! De facto, na minha lista de acontecimentos de maior importância para a história da Humanidade este tem de estar num segundo lugar firme, logo atrás da invenção dos crepes de chocolate do continente. De notar que também dou extrema importância aos nossos antepassados que inventaram a roda, até porque nem tudo na vida é ter uma massa fofinha e um chocolate belga a derreter na boca em apenas 2 minutos e, acreditem, todos os dias agradeço a quem quer que seja por essas pessoas não terem sido atormentadas com esta epidemia para poderem expressar ao máximo a sua criatividade e palavras de meia sílaba.
E chegámos a outro ponto da minha tese: as crocs são uma epidemia! Quando apareceu a doença das vacas loucas ou a gripe das aves toda a gente ficou alarmada, no entanto, quando as crocs apareceram ninguém reparou. Rapidamente a moda ia passando de pessoa para pessoa. Cada vez se viam mais crocs nas ruas, mais cores, mais modelos. E nós deixámo-nos ser invadidos por esta epidemia, sem criar qualquer resistência a este assassino silencioso que começa por atacar os pés e, num ápice, destrói milénios de estética de calçado. E ninguém viu nada, ninguém fez nada. Mas porquê, POOOOORRRRQQQQQUUUUUÊÊÊÊÊ?.......................
Quando foi a doença das vacas loucas deixámos de comer vaca, gripe das aves deixámos de comer aves, mas porque é que ninguém se atreveu a amputar os dois pés a fim de evitar a propagação deste vírus. Se dependesse disso eu oferecia me com todo o gosto, dass, eu até dava de boa vontade tudo até ao joelho. Mas não, mais uma vez o povo português não se soube impor.
E esta epidemia tem muitos efeitos colaterais. Quanto a mim, suga-me a felicidade de viver e desperta em mim tendências suicidas que estavam adormecidas desde que vi a actuação da Britney Spears nos VMA’s. Aumenta os índices de violência. Quanto a vocês não sei, mas eu quando via uma pessoa de crocs só pensava nas piores maneiras para torturá-la com os mais estranhos objectos que pudesse encontrar da forma mais dolorosa e gratificante que possa existir. Um pouco como se sentiu aquele gajo que, no Loft, espetou um copo na cara do gajo dos Morangos com açúcar (estás aqui – aponto ao coração). Pensei até em escrever o Mein Kampf adaptado às crocs. Foram momentos difíceis…
Até que apareceu o Inverno! Santa alma a do português que não gosta de apanhar frio nos pés! Eu não sou do tipo de pessoa de oferecer dinheiro à Igreja – por duas razões: 1º porque nunca percebi se o dinheiro vai para Deus e, se vai, eu gosto de pagar as minhas dívidas em pessoa; 2º não acredito em Deus – mas se fosse, estava aqui um acontecimento que me faria depositar metade da minha mesada numa caixinha de alumínio à vista de todos. Perguntam vocês: Mas o desaparecimento das crocs compensa o desaparecimento dos tops e mini-saias? Obtusos são os caminhos da ciência, mas eu diria que sim!
Acabo com um alerta. Não podemos cometer o mesmo erro duas vezes, elas vão voltar, ohh, elas vão voltar. Provavelmente mais fortes, com mais feitios, com mais cores. E se não queremos voltar a ter o Inferno na terra temos que fazer algo: Há que destruir a epidemia. Por isso peço aos melhores cientistas do Mundo, façam uma pausa dos estudos para a cura da SIDA e debrucem-se sobre este assunto que, a meu ver, é uma maior prioridade. E para vocês: Usem palavras durante o dia ou copos quando saírem à noite, mas lutem. Vamos lutar para que, um dia, possamos chegar aos nossos filhos e dizer “Eu faço parte da geração que libertou o planeta da ameaça das crocs!”. E eles, orgulhosos, poderão ir em paz comer um crepe de chocolate do continente ao mesmo tempo que vêem um site pornográfico. Ámen.

Quando a música não chega mete-se pinanço

Um pequeno agradecimento à MTV…
Muito obrigado pela brilhante campanha que estão a fazer contra a propagação do vírus da SIDA e a favor do uso do preservativo. Também acho que sim, que as campanhas com palavras já não se infiltram nas mentes dos jovens, é preciso haver pinanço! É preciso haver pinanço e pinanço duro e sem papas na língua. É preciso haver pinanço e tudo a que temos direito quando pensamos em pinanço. É preciso haver gemidos, suor e muita pele à mostra. Às vezes vão mais longe e metem o Bruno Nogueira com um aspecto horrível (e refiro me só ao facto de estar em tronco nu, nem reparei no que lhe puseram na pele). Mas acima de tudo é preciso alertar para a vital importância do uso do preservativo. E a MTV é actualmente o único canal a levar isto muito a sério. E sim, tem pinanço, sexo, amor, fornicação, o que quiserem, mas cumprem o propósito.
E como ontem foi dia Mundial da Luta Contra A Sida, achei importante alertar-vos também para a importância de haver pinanço…e preservativo!

estupidezia futobolite aguda

Ahhh, o futebol, esse desporto que aquece o coração e purifica a alma de tanto lusitano.
Hoje tivemos um grande derby ou clássico ou o que seja, Porto – Benfica. Ao invés de comentar toda a mediocridade que foi o jogo como vão fazer os 236 programas de debate futebolístico que existem na televisão portuguesa actualmente vou me focar numa parte do jogo que me enoja especialmente, os minutos finais.
Há uma altura do jogo, em que os jogadores do Benfica se vêem confrontados como uma decisão crucial: usar as células nervosas, como quem diz, neurónios, ou as células musculares. Pode parecer algo absurdo ou apenas um meio para eu expressar o meu monstruoso conhecimento desse aparelho magnífico que é o corpo humano, mas não, ela existe mesmo. Naqueles minutos finais, os jogadores do glorioso deparam-se nas profundezas do seu ser com um raciocínio no mínimo dos mínimos…imbecil. É algo do estilo: Faltam poucos minutos para o jogo acabar. Eu estou a perder. Preciso de ganhar. Tenho que render o máximo nestes últimos minutos. Neste momento tenho células musculares e nervosas a trabalhar em simultâneo. Mas eu preciso de correr mais para apanhar a bola. Se calhar é melhor optar e concentrar toda a minha energia nos músculos. Para isso, vou deixar completamente de pensar. (Nota: claro que todo o raciocínio interior é feito na 3ª pessoa)
É estúpido? Epa, ya, um bocadinho, mas não será tão difícil resolver os raciocínios mais estúpidos como resolver os mais difíceis? Ouvir frases como “estava à beira do precipício e dei um passo em frente” faz com que “E = mc2” pareça tão fácil de alcançar…
E é então que todo o metabolismo dos jogadores benfiquistas se modifica para obter o melhor desempenho possível: o sistema nervoso central deixa de funcionar normalmente e os jogadores ficam-se pelos movimentos reflexos. O que quer isto dizer em linguagem leiga? Os jogadores, numa operação terrivelmente complexa, conseguem com que o cérebro deixe de ser utilizado e apenas reagem aos impulsos nervoso que se ficam pela medula espinal, os que correspondem aos actos reflexo. Neste momento os jogadores já não se preocupam em marcar e passar mas antes mexem o corpo de forma totalmente arbitrária quando atingidos pela bola. Quem viu essa parte do jogo, pode não ter reparado na altura porque não tinha o conhecimento científico por detrás da situação, mas agora compreende perfeitamente o porquê da equipa da casa deixar de lado qualquer táctica e chutar a bola para qualquer lado uma vez na sua posse. Para quem não viu e quer imaginar, estão a ver aqueles hamsters que passam o dia todo a correr numa roda, não tem muito a ver, mas os jogadores do Benfica estavam assim tão burros.
Mas a verdade é que o mundo do futebol está rodeado de patologias (reparem na confiança que eu tenho no grau de conhecimento que têm as 3 pessoas que visitam o blog): o Quaresma tem uma luxação no pé que já só lhe permite fazer remates à trivela, o Rui Costa tem cansaço crónico e o Nuno Gomes, esse é só burro, mas há outras tantas. Por isso deixo aqui uma sugestão para os canais de televisão portuguesa: fazer um programa sobre futebol, mas sem comentadores de futebol e com médicos. Ou isso ou criamos escolas de futebol em Portugal…O quê?! Já há?!…oh…

PS: Para o Nuno Gomes a questão filosófica começou no início do jogo. Sim, é por isso que ele não dá uma p’ra caixa…

PS2: Ah, não, já vos tinha dito que ele era só burro, erro meu...